sábado, 30 de maio de 2009

Resumo texto: A construção de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (Alexandra L. P. Okada)

As tecnologias digitais de comunicação e informação estão possibilitando muitas mudanças: as comunidades/pessoas estão permitindo configurar novos espaços de interação e aprendizagem. Logo a tradicional concepção de sala de aula com alunos-expectadores enfileirados diante de um professor-especialista, detentor da informação, deve ser modificada tanto no ambiente presencial como no virtual, o que é um grande desafio. Temos então uma nova concepção de aprendizagem, onde é fundamental que o aprendiz seja 'cognoscente', que ele valorize a ação, a reflexão, o senso crítico; e o professor deve ocupar o papel de aprendiz e mediador pedagógico, responsável por estimular os alunos.
Temos como aliados nesta caminhada de inovação os ambientes virtuais, que, segundo Robin Mason, podem ser divididos em:
- Ambiente instrucionista: conteúdo geralmente impresso e suporte tutorial ou formularial, enviados por e-mail. Mínima interação, participação individual.
- Ambiente interativo: centrado na interação on-line onde a interação é essencial. Incentiva a liberdade e responsabilidade de cada um escolher o material desejado e fazer suas próprias interpretações.
- Ambiente cooperativo: existe muita interação entre os participantes através de comunicação on-line; o conteúdo é fluido e dinâmico, determinado pelos indivíduos do grupo. Suporte e orientação existente, mas são baixos.
Assim, o ambiente virtual de aprendizagem é dado pelo conjunto de artefatos computacionais, os componentes humanos e seus feixes de ralação; o que caracteriza esse ambiente como um organismo vivo, num ecossistema colaborativo e interdependente; cabendo, portanto, a cada professor buscar as ferramentas básicas para a inovação da aprendizagem.


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